O que você precisa entender sobre o autismo?
O que você precisa entender sobre o autismo?
Seu filho foi diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
e está prestes a entrar para a escola. Você trabalha em sala de aula e
descobre que um de seus alunos é autista. Eis duas situações que, a
princípio, deve provocar alguma apreensão, seja pela socialização do
pequeno na escola ou pela explicação das atividades pedagógicas. A
resposta é uma só para ambos os casos: sim, a inclusão na educação é
bastante possível. Veja os motivos a seguir.
Como lidar com o estudante autista?
A criança que convive com a síndrome pode ter uma vida acadêmica bem
proveitosa, principalmente se seus pais conciliarem a rotina escolar com
as intervenções orientadas por médicos. Para esclarecer ainda mais,
vale pontuar algumas informações:
– O aluno com autismo pode ter suas características
que o diferenciam dos demais colegas. Este detalhe significa que em vez
de enquadrá-lo no mesmo sistema de ensino das outras
crianças/adolescentes, o segredo é saber identificar qual a forma
utilizada pelo estudante para receber as informações: através de
esquemas (fluxogramas, mapas conceituais, utilização de imagens);
– No lugar de palavras conotativas, é importante utilizar os termos
em sentido literal, tendo em vista que o autista pode não compreender o
uso de expressões figurativas;
– Faça muito uso de imagens para explicar o conteúdo;
– Tente falar mais pausadamente e procure saber da criança/adolescente se está tudo bem; se ele entendeu o que foi mostrado;
– Promova dinâmicas/brincadeiras que visem aumentar a socialização em sala;
– Mostre ao aluno com autismo que ele é indispensável para a
realização das tarefas que o restante da turma também deve desempenhar;
– Estabeleça uma metodologia que seja suficiente para ensinar o estudante, além de sanar todas as suas dúvidas.
O aluno deve se adaptar à escola?
Não. A escola deve se adaptar às necessidades da criança/adolescente.
As dicas mencionadas acima dão essa dimensão. A instituição precisa
adequar seus educadores para receber estudantes que precisam de uma
atenção pouco mais dedicada, mas que são completamente capazes de
absorver o conteúdo.
Outro detalhe que não pode passar despercebido é a convocação de
reuniões periódicas com toda a equipe pedagógica a fim de esclarecer
possíveis dúvidas e até mesmo discutir resultados obtidos pelo aluno.
Além disso, pode ser interessante a participação dos pais da
criança/adolescente para acrescentar informações.
Os pais devem exigir o acompanhamento em sala de aula?
Embora seja aconselhável que o estudante comece a adquirir sua
independência, o fato de acompanhar seu filho durante as aulas deve ser
feito apenas para familiarizar o ambiente, pelo menos nos primeiros dias
de aula.
Contudo, a sugestão é conversar com a direção da escola e com os
demais educadores para que vocês, pais, acertem qual a melhor
alternativa diante dessa possibilidade. O importante é que o aluno
esteja à vontade para trilhar seu próprio caminho.
O que fazer em caso de birras?
Jamais repreenda o aluno com gritos. O ideal é tentar contornar a
situação do pequeno. Procure saber o que o incomoda. Caso não seja
possível identificar o que ocasionou esse quadro de crise, tente levá-lo
a um local mais calmo para que o estudante possa se tranquilizar.
Fonte Aqui
Já pensou aprender profundamente sobre o Autismo para
melhorar seus atendimentos clínicos, entender melhor seu filho e saber
por que seu aluno apresenta determinado comportamento e como trabalhar o
processo de inclusão? Em um curso online completo o Fabio Coelho te ensina tudo sobre TEA com fundamentação científica e de forma prática e simplificada. Acessar o treinamento agora
Comentários
Postar um comentário